
O casamento de Grace Kelly (Nicole Kidman) e o príncipe Rainier III (Tim Roth) foi considerado um conto de fadas na vida real quando aconteceu, em 1956. Entretanto, cinco anos mais tarde e com dois filhos, a verdade é que Grace está insatisfeita com a vida no palácio e o distanciamento do marido. A chance de novamente sentir-se útil surge quando seu velho amigo, o diretor Alfred Hitchcock (Roger Ashton-Griffiths), a convida para retornar ao cinema como protagonista de seu próximo filme: "Marnie – Confissões de uma Ladra". O problema é que Rainier é terminantemente contra e, ainda por cima, está envolvido com uma ameaça vinda do presidente francês Charles de Gaule (André Penvern): caso Mônaco não pague impostos à França e acabe com o paraíso fiscal existente, o principado será invadido em seis meses. Em meio às inevitáveis tensões, Grace e Rainier buscam resolver seus problemas tentando evitar que eles causem o divórcio. Essa é a história de Grace de Mônaco {Grace of Monaco}.
O filme começa com o alerta " a história a ser contada é apenas inspirada em eventos reais". E é bom o espectador não confundir ficção com realidade: não, essa não é a história real de Grace Kelly e o príncipe Rainier III. Mas é a visão que o diretor Olivier Dahan escolheu mostrar. Dentro da perspectiva do Conto de Fadas, o longa é uma ilusão linda, digna dos filmes da Disney.
Nicole Kidman inova pouco em sua interpretação – uma pena, já que Grace Kelly é um ícone de beleza e atuação. Por falar nisso, vale comparar as duas:
Kidman ressalta o lado vítima da estrela, o glamour isolado em uma vida que poderia ser perfeita.
Enquanto isso, o marido {boa atuação de Tim Roth}, vive uma crise em que o vilão é o presidente francês, Charles de Gaule. Para complicar ainda mais, o convite de Hitchcock para que a princesa volte à Hollywood explode como escândalo no Principado de Mônaco.
Disposta a salvar a família e seu novo país, Grace vai à luta
e vence os obstáculos com seu charme e amor.
O resultado de Grace de Mônaco é: um filme mediano, mas lindo esteticamente. Atuações também medianas, e uma história muito mais pra fictícia do que real. No entanto, uma diversão que agrada os olhos. Afinal, quem não sonha com um Conto de Fadas?
Nos Cinemas a partir de amanhã, dia 29.
Até a próxima,