
Na crescente fronteira sem lei entre os Estados Unidos e o México, uma agente do FBI (Emily Blunt) é exposta ao mundo brutal do tráfico internacional de drogas por membros de uma força-tarefa do governo (Josh Brolin, Benicio Del Toro) que a escalam em seu plano para derrotar o chefe de um cartel mexicano. Essa é a história de Sicario: Terra de Ninguém {Sicario}.

Eu confesso: evitei assistir Sicario por muito tempo, achando que se tratava de mais um filme com violência gratuita. Engano total. O longa dirigido por Denis Villeneuve tem uma profundidade humana muito além da secura do cenário mexicano.
De origem italiana, no México a palavra Sicario significa “assassino de aluguel”. Logo vem a mente a expressão forte, mas quase vazia, do personagem de Benicio Del Toro. Ator de primeira categoria, ele comanda o elenco que ainda tem Emily Blunt e Josh Brolin entre os principais.
Enquanto travam uma batalha duvidosa da polícia especial norte-americana contra os cartéis de drogas mexicanos, os personagens mostram suas vidas de forma direta, sem meias palavras. Eles são aquilo. Querendo ou não.
A química entre os atores protagonistas e a direção de Villeneuve sem dúvida contribuem para manter o espectador vidrado na tela.

Sicario foi indicado a três Oscars: Melhor Fotografia; Melhor Edição de Som; Melhor Trilha Sonora {Jóhann Jóhannsson}.
Um filme que merece ser visto.
O Oscar acontece dia 28 de fevereiro, e aqui na VISÃO.ARTE você conhece os principais indicados.
Até a próxima,