
Irene (Priscila Bittencourt) é a filha do meio de uma família tradicional do interior, que um dia descobre que o pai (Marco Ricca) tem uma filha fora do casamento, também chamada Irene (Isabela Torres) e da mesma idade que ela. Revoltada com a descoberta, Irene passa a se aproximar de sua meio-irmã e da mãe dela, sem revelar sua identidade. É o início de uma cumplicidade entre elas, que passa também pela descoberta da sexualidade. Essa é a história de As Duas Irenes.
A história é tão impossível que pode ser real. E fica ainda mais gostosa de assistir com o cenário de interior do Brasil e a atuação de Marco Ricca. Aliás, Ricca movimenta a história central, mas não é o único talento no longa de Fabio Meira. Atuações talentosas e deliciosamente simples.
As Duas Irenes voltou do Festival de Gramado premiado: Melhor Ator Coadjuvante: Marco Ricca, Melhor Roteiro: Fábio Meira, Melhor Direção de Arte: Fernanda Carlucci, Melhor Filme – Júri da Crítica.
Um dos bons filmes dessa ótima safra do nosso cinema. Vivas!
Até a próxima,