
Adonis Johnson (Michael B. Jordan) nunca conheceu o pai, Apollo Creed, que faleceu antes de seu nascimento. Ainda assim, a luta está em seu sangue e ele decide entrar no mundo das competições profissionais de boxe. Após muito insistir, Adonis consegue convencer Rocky Balboa (Sylvester Stallone) a ser seu treinador e, enquanto um luta pela glória, o outro luta pela vida. Essa é a história de Creed: Nascido para Lutar {Creed}.

A história da pessoa sem contato com a própria história que resolve seguir o caminho dos pais não é novidade. O inédito é quando, pra se encontrar, a chave é Rocky Balboa.
O icônico personagem de Sylvester Stallone volta com uma função: consagrá-lo em definitivo. O ator já rendeu milhões a Hollywood, e alguns de seus papéis estão entre as lendas da Sétima Arte. Era necessário o reconhecimento da “elite”. Creed foi uma boa forma de remissão.

Muitos assistirão pelo lado do boxe, e sim, Rocky é um senhor que dá ótimos conselhos e as cenas do esporte são boas. Eu foquei no lado humano. A relação do amigo do pai com o garoto que não conheceu seu progenitor começa com curiosidade, e logo entra na admiração e fraternidade – o que inclui boas doses de ironia e humor, além de emoção e enfrentamento.

Dirigido por Ryan Coogler, Stallone é o melhor do filme. Venceu o Globo de Ouro e o Critics´ Choice Awards. É indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Alguém duvida de sua força?
O Oscar acontece dia 28 de fevereiro, e aqui na VISÃO.ARTE você conhece os principais indicados.
Até a próxima,